“Numa sociedade de coitadinhos, o amor é uma raridade.”
“O amor começa quando você entende que o outro é um
mistério inabarcável.”
“Sempre que a gente tenta corrigir uma pessoa, em muitos
casos nós estamos apenas tentando ajustar a pessoa a uma imagem que nós fazemos
dela. Isso evidentemente nunca dá certo. Eu acho que, para começar a corrigir
uma pessoa, primeiro você precisa saber o que ela realmente pode ser e o que
ela realmente quer ser. Só adianta corrigi-la em nome dessa esperança que já
está dentro dela. Eu não posso forçar uma pessoa a ser o que eu quero que ela
seja, mas eu posso ajudá-la a ser o que ela no fundo quer ser. É só isso que
funciona. Agora, quando a gente vem com uma tábua de valores prontos e já quer
ajustar o outro no código, a gente já está trocando o concreto pelo abstrato.
Você vem com o código mais maravilhoso do mundo, os Dez Mandamentos. Aí o cara
diz: isso é coisa de Deus, nós temos que obedecer, é um negócio sério, não é
para brincadeira, e eu começo a vestir os Dez Mandamentos no outro como se
fosse uma camisa de força. Então, você, na hora que fez isso, já violou os dois
primeiros mandamentos. Primeiro mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas.
Amar a Deus é o seguinte: você pára para pensar quantas vezes você pensou
coisas contra Deus, você culpou Deus do que te acontece - todo mundo faz isso.
Enquanto a gente não parar de fazer isso, é ridículo dizer que a gente está
amando Deus. Então, o mais certo é dizer: nós estamos odiando Deus na maior
parte do tempo e, ao mesmo tempo, dizendo para nós mesmo que nós deveríamos
amá-Lo. Então, nós temos que primeiro examinar a nossa mente, a nossa formação,
o nosso subconsciente, para ver quantos elementos demoníacos, de revolta contra
Deus existem ali dentro, e ir removendo
um por um. Aí você começa a aceitar o bem que Deus está te fazendo, que você
não sente no momento, porque o bem que Deus faz é a natureza das coisas, Ele
não precisa estar inventando um bem novo a cada momento; a simples existência,
que provém Dele, já é o primeiro dos benefícios; eu não poderia dar a mim mesmo
a existência. Esse é o primeiro. Então, na medida em que a gente começa a
perceber o amor divino funcionando na nossa vida, aí nós começamos a ter um
pouco de amor a Deus. Na hora em que a gente começa a ter um pouco de amor a
Deus, a gente começa a ter um pouco de amor a nós mesmos, porque todas as vezes
que você cospe em Deus você está acertando em você mesmo. Então, nós vivemos
numa espécie de sadomasoquismo permanente. Na hora em que pára esse
sadomasoquismo e você começa a ter um pouco de amor a Deus, você começa a ter
um pouco de amor a si mesmo e daí dá até para amar o próximo. Mas primeiro tem
que fazer essas coisas. Tem que limpar o ódio, limpar a revolta."
“Sem amor a Deus não tem amor ao próximo.”
“Nós só nos conhecemos através de Deus.”
“Ele [Deus] é um Eu na plenitude do termo, nós só somos
um eu por procuração.”
“Tudo que você disser diga com o coração na mão.”
"O mundo seria muito melhor se não tivesse tanta gente
querendo melhorá-lo."
Link do hangout na íntegra: Amor - Concepções filosóficas
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