segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Lista de músicas favoritas 01

Sempre escutei muitas músicas, pois desde os onze anos toco contra-baixo elétrico, mas de 2012 para cá fiz do escutar música uma verdadeira compulsão educativa, isto é, auto-educativa, porque a música está intimamente ligada à auto-educação, uma vez que ela forma a vida emocional do indivíduo e estrutura a sua inteligência. Escutei de tudo: música judaica, árabe, chinesa, egípcia, suméria, assíria, grega, viking, celta, islandesa, turaniana, alemã, medieval, católica, pagã, hindu, budista, muçulmana, erudita, pop, trilhas de novelas e de filmes, etc. Passei muito tempo procurando canções no Youtube e mais tempo ainda apreciando-as. Separei alguns pendrives onde armazenei as favoritas, das quais quero compartilhar algumas com vocês para que possam se deleitar e se desafiar, porque escutar músicas tão diversas pode ser um desafio. A música é a mais espiritual das artes e pode tanto estimular a inteligência como atrapalhá-la. Ela dá a forma dos pensamentos, o ritmo das idéias, as sequências dos sentimentos, a forma mentis, por assim dizer. Uma prática interessante é observar as correspondências estilísticas entre a música, a literatura e a pintura de uma época em particular, o que revelará características da mentalidade dominante num tempo e num espaço determinados. Mas, sem mais delongas, listarei, nesta primeira seleção, dez canções para vocês.

01 - Credo Niceno (católica)
02 - Al Kol Ele (Naomir Shemer, judaica)
03 - Yerushalaim Shel Zahav (Naomir Shemer, judaica)
04 - Hava Nagila (judaica)
05 - Tum Balalaika (judaica)
06 - Expectation (Herold Lavrentievich Kittler, russa)
07 - Broken strings (russa)
08 - Don Raffaè - O poderoso Chefão (Fabrizio De André, italiana)
09 - O' Sarracino (italiana)
10 - 綠野仙蹤 (O Mágico de Oz) 陳悅 (ChenYue, chinesa)

domingo, 6 de dezembro de 2015

Festividades de Nossa Senhora da Conceição em Alfredo Chaves


Em Alfredo Chaves, nesse último sábado (05/12/15), aconteceram as festividades da Padroeira da cidade Nossa Senhora da Conceição. Houve o terço rezado coletivamente, o sétimo dia de uma novena, a missa e depois a procissão.
Caminhando pelas ruas, pude refletir um pouco. A vida é como uma procissão em que levamos a nossa vela atacada pelos ventos. Precisamos de atenção para protegê-la, porque não podemos deixar o fogo apagar-se, atenção para não tropeçar em alguma pedra ou buraco e atenção para seguir rezando. Nossa Senhora conduz os caminhantes. Se acontece de a vela apagar, deve-se rapidamente recorrer a um amigo ao lado, para que ele reacenda a nossa chama. Por isso, é importante estar acompanhado de quem tenha fogo espiritual.
A vela derrete e suas gotas quentes caem em nossos dedos, causando dor. Algumas pessoas espertas protegem as mãos com panos e as velas com plástico contra o vento. Essas são pessoas precavidas que souberam evitar alguns sofrimentos na vida.

Demolindo para reconstruir: efeitos da obra de Olavo de Carvalho

Conhecer a obra do professor Olavo de Carvalho é para quem esteja disposto a encarar mudanças profundas na vida. Primeiro, as suas ilusões filosóficas e intelectuais são demolidas uma por uma; depois, você perde o grupo de referência que estruturou a sua vida por muitos anos; em terceiro lugar, fica deslocado de qualquer grupo, é um perdido no meio de uma floresta desconhecida. Até aqui posso descrever, mas imagino que depois o sujeito vá reestruturando a sua vida já num novo lugar, num terreno firme, e com possibilidades de crescer muito mais do que antes. É o processo de destruir as paredes antigas e frágeis, mal erguidas, para a estruturação de um novo edifício.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Pierre-Auguste Renoir e a pintura


Pierre-Auguste Renoir (25 de fevereiro de 1841 - 3 de dezembro 1919) nasceu numa família que tinha talento com as mãos: seu pai, mãe e irmã eram alfaiates, um irmão, ourives, e o outro desenhista de moda. Para Renoir, a pintura não era uma fantasia vã, mas antes de tudo um trabalho manual. Ele se alegrava no fato de não ter nascido numa família de intelectuais, porque então, como dizia, iria precisar de muitos anos para se livrar de ideias que atrapalhariam ver a realidade como ela é.
O pintor impressionista começou sua carreira profissional pintando porcelanas e paredes de cafés, onde compunha grandes cenas mitológicas. O artista, que se dirigia ao Louvre para copiar o Peter Paul Rubens, sabia da importância de imitar os mestres do passado e dizia que não há maneira de compreendê-los senão copiando-os. Ontem completaram-se 96 anos de seu falecimento.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Ação divina e ação humana

Deus estar no controle é uma frase feita, que precisa ser analisada para ser compreendida. Ela não significa que Deus está controlando todas as coisas dentro de uma necessidade independente das nossas ações. A ação humana coopera para o sucesso da vida humana. Pessoas que não se esforçam não podem ter sucesso, porque elas estão se eximindo de fazer a própria obrigação. Porém, isso não quer dizer que o ser humano esteja completamente entregue às suas ações e capacidades, porque as forças humanas são muito limitadas, sua consciência está longe de abarcar a totalidade da existência. Muito pelo contrário, o que ele enxerga é um minúsculo ponto de luz rodeado por uma massa ilimitada de trevas, uma ilha de conhecimento dentro de um oceano desconhecido, de modo que há uma conjunção das ações humanas e divinas. O homem age confiando que Deus fará as suas ações prosperarem e que, quando for necessário, Ele revelará possibilidades ainda não vistas, soluções inesperadas.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A mente e Deus


É preciso ter a mente serena mesmo em meio a grandes dificuldades, porque ela é o instrumento pelo qual encontramos as soluções dos problemas e a melhor maneira de lidar com as situações. Uma mente agitada e ansiosa não consegue enxergar com clareza e não consegue agir devidamente.
É importante também manter a confiança em Deus, sabendo que os problemas não precisam ser resolvidos todos de uma vez e que Ele está no controle.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Os três projetos globalistas

Em Setembro de 2013, o professor Olavo de Carvalho avisou que a insanidade e a mentira reinariam sem freios nos próximos anos, não por algum dom profético, mas porque ele tinha estudado os planos dos três projetos globalistas (Globalistas, Eurasianos e Fraternidade Islâmica) e viu que não tinham o mais mínimo respeito pela estrutura da realidade, antes estavam imbuídos pela "fé metastática" de que falou Eric Voegelin. A Europa em alerta de guerra, o Brasil em crise, com pessoas querendo a todo o custo "mudar a realidade", tudo isso mostra que o professor mais uma vez tem razão. O que nos anima é que, nesses tempos, algumas almas miraculosamente serão despertadas para a ordem profunda das coisas e sentirão "a força ignorada de uma fé sobre-humana e nada as atemorizará".