quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

STF acata processo do Partido Comunista do Brasil

O país passa por uma profunda crise política e econômica, precedida por um desaparecimento da cultura superior de mais de 40 anos. Dilma Rousseff ocupa o cargo de presidente da República, não tendo nem 171 deputados a seu favor na Câmara. A população brasileira, em manifestações com recordes de aderência, declarou não querer mais nem Dilma, nem esse sistema político corrupto que nos governa. Um pedido de Impeachment foi deflagrado há alguns dias, mas o que acontece? O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) entra com um processo junto ao STF, questionando o rito de impeachment do processo de Eduardo Cunha, a votação secreta ocorrida na Câmara, as eleições avulsas de deputados para a Comissão Especial e não sei mais o quê.
E então? Hoje, o STF, por maioria, acatou as reclamações do Partido Comunista. Assim, por um lado, a Suprema Corte se colocou como uma barreira contra a realização da vontade popular, por outro, nós vemos que não há crise que faça com que a democracia seja atendida neste país, uma vez que a população já disse que reprova Dilma e a classe política. Há uma pedra no caminho do Brasil e o STF é um pedaço.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Lista de músicas favoritas 03

Algumas músicas judaicas são bastante repetitivas, mas deliciosas. Elas têm uma estrutura circular, por assim dizer, que se repete muitas vezes sem causar nenhum cansaço. Muito pelo contrário, elas poderiam ser ouvidas ilimitadamente. Elas ficam grudadas na memória mesmo depois de algum tempo da audição. Desfrutem!

(Clique no título ou no link)

01) Shiru Lamelech (Mordechai ben David)
https://www.youtube.com/watch?v=cexpNjomDEc

02) Oseh Shalom
https://www.youtube.com/watch?v=iKjSvZ3sBjM

03) Hinei Ma Tov (Salmo 133)
https://www.youtube.com/watch?v=lZs9ld3klPo

04) Dona Dona (Chava Alberstein)
https://www.youtube.com/watch?v=oslEIsL8Mbs

05) Ma Avarech (Daliah Davi)
https://www.youtube.com/watch?v=vy5rd98DjiM

06) Melodia chassídica (Doris Savchuk Yevarechecha)
https://www.youtube.com/watch?v=wsJD7geTQwI

07) Mazel Tov (Giora Feidman)
https://www.youtube.com/watch?v=WctTiwJ5VRU

08) Shalom Aleichem
https://www.youtube.com/watch?v=BDGOCblJDYs

09) Halleluijah
https://www.youtube.com/watch?v=qv7Gw3AUUZc

10) A alegria do Klezmer (The Klezmer's Freilach) (Giora Feidman)
https://www.youtube.com/watch?v=jOKnUKIZ_Kc

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O Brasil vai bem

O Brasil está bem. As nossas universidades são de primeiríssima qualidade. Delas saem os maiores intelectuais da atualidade, todos com influência internacional. Eles povoam as livrarias brasileiras e mundiais com literatura de grosso calibre, expressando e tornando lúcida a experiência de vida do brasileiro comum. Nossa literatura é robusta, pujante e o mundo tem muito a aprender conosco. As teses acadêmicas, produzidas em multidão, são a verdadeira glória da Academia dos nossos dias. Não fosse a nossa universidade, pobre do mundo!
O Brasil está muito bem, obrigado. Os políticos são honesto e justos, todos muito bem informados, capacitados, rejeitando os males antigos e novos, como o comunismo. Eles não erram uma!
A crise está longe de nós. As nossas instituições são sólidas, o Governo é capaz e nos deixa orgulhosos perante o mundo. A nossa presidente é uma verdadeira estadista, a nível dos maiores nomes da História. Para citar alguns apenas: Margaret Thatcher, Winston Churchill, Napoleão e, não quero ser imodesto, Júlio César e Alexandre.
Todos os partidos corruptos e criminosos foram fechados há muito, por conta da atenção ágil dos nossos políticos e de uma mídia vigilante e comprometida com a informação isenta, imparcial e verdadeira.
A Economia? Vai bem! Experimentamos a cada mês um crescimento vertiginoso do PIB, da Bolsa, dos salários. Não há desemprego entre nós. Todos estão muito satisfeitos e tranquilos em relação ao futuro.
A Saúde? Maravilha! Os hospitais públicos parecem hospitais particulares de primeiro mundo. Aliás, nós somos o primeiro mundo, não faltam exames, medicamentos, consultas, cirurgias. As mães ficam muito tranquilas na hora de ganhar os seus filhos pelo SUS.
E o que falar da Educação regular? Professores capacitados, não comprometidos ideologicamente, que recebem excelentes salários, sendo recompensados por todo o esforço que empreenderam na graduação e pós-graduações; as condições de trabalho são ótimas. Uma beleza!
Na Religião ninguém discute. Todo mundo está satisfeito com a sua, pois os ministros são sempre altamente capacitados e absolutamente todos são de uma sinceridade invejável. Não existem charlatães.
Enfim, pense no que quiser. Você verá que tudo está caminhando na mais absoluta normalidade, como se diz, de vento em popa. Tempos maravilhosos os nossos!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O "fim de ciclo" da poesia

O professor Olavo de Carvalho, no livro Aristóteles em Nova Perspectiva, escreve que a Teoria dos Quatro Discursos descreve a evolução histórica da cultura. Cada discurso predomina durante uma época e o que se segue não é um discurso aleatório, mas determinado, segundo o "princípio de sucessão dos discursos". O Poético é sucedido pelo Retórico, que dá lugar ao Dialético, que cede espaço para o Lógico-analítico. Assim, no Ocidente, o discurso poético predominou até o século VII a. C. quando a religião grega perdeu autoridade. O discurso retórico, que veio em seguida, predominou do seculo VI a. C. ao I a. C. quando a oratória deixou de ter sua função social, porque não era mais usada como forma de ação política. Com o advento do Cristianismo, o discurso poético tomou nova força e predominou até o século VI d. C. com o fim da Era Patrística (neste caso, houve uma influência externa, oriental). Em seguida, o discurso dialético dominou até o século XV, tendo seu auge no século XIII, com a escolástica. No século XVI, com o racionalismo clássico de Descartes, Newton, Leibniz, etc., o discurso lógico-analítico deu as cartas.
Quando um discurso se torna predominante, ele não elimina os outros, mas estes assumem um novo papel. Dessa forma, na Grécia antiga, o discurso mitopoético era parte da religião coletiva, tinha autoridade sacerdotal, mágica (acreditava-se que as palavras eram carregadas de potência agente sobre a natureza e o sujeito se confundia com o objeto, isto é, as palavras do sacerdote geravam consequências naturais). Com o fim desse período, a poesia deixa de ser coletiva e passa a ser expressão individual, tecnicamente consciente.
Já no século XX, tendo se tornado maximamente autônoma - inclusive livre de todo o compromisso com o conteúdo - privilegiando a forma (Mallarmé, Joyce), a poesia se assemelha aos oráculos antigos, mas agora sem a função oracular. Ninguém acredita que as palavras de um poeta terão consequências naturais. É, por assim dizer, um oráculo "vazio". Ela encontra, dessa maneira, o seu "fim de ciclo". Mas o que significa isso? Um novo período poético está começando? O ciclo lógico-analítico terminou? Quem sabe?

As aparições em Fátima e os erros da Rússia

Em 1917, Nossa Senhora apareceu a 3 pastorezinhos na Cova da Iria, na cidade de Fátima, em Portugal. Foram 6 aparições em que a Virgem Maria dava instruções e profecias às crianças, realizando, na última aparição, um milagre visto por 60 ou 70 mil pessoas, a dança do sol.
A Mãe do Senhor Jesus mostrou aos pequeninos o inferno e o triste padecimento das almas condenadas, pedindo-lhes que fizessem penitência pelas almas dos pecadores que ainda estavam sobre a terra e que rezassem o terço todos os dias. Depois anunciou-lhes terríveis castigos para a humanidade devidos ao afastamento que os homens fizeram de Deus, à vida irreligiosa e imoral e ao crescimento dos pecados da humanidade nos últimos tempos (pense no contexto histórico, cultural, tecnológico, etc, da época e no que se seguiu).
Em seguida, Ela disse que o modo pelo qual as calamidades vindouras poderiam ser evitadas era a consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração, a devoção do primeiro sábado de cinco meses seguidos, o terço rezado todos os dias e penitências para desagravo do Imaculado Coração. Se isso não fosse feito, a Rússia espalharia os seus erros pelo mundo, surgiria um tempo de dura perseguição à Igreja e o Santo Padre teria muito de sofrer.
Desde a primeira aparição até hoje, a consagração não foi feita. Em 1942, o Papa Pio XII fez uma consagração do mundo, mas a própria Irmã Lúcia, a mais velha dos 3 pastorezinhos, asseverou que não reunia todas as características necessárias. Era preciso consagrar a Rússia numa cerimônia solene, reunindo todos os bispos do mundo. O Papa João Paulo II, em 1984, desejou fazer a consagração, pôs uma grande imagem de Nossa Senhora de Fátima na Praça de São Pedro, mas, como nos informa o padre Gabriele Amorth, organizador do evento, cercado de políticos importantes, João Paulo II titubeou e perguntou-lhes duas vezes a respeito da Rússia, ao que responderam que não era para fazer nenhuma menção à Rússia. No livro "Fátima, Aurora do Terceiro Milênio", do monsenhor João S. Clá Dias, o autor nos diz que a Irmã Lúcia aceitou como válida essa consagração feita por João Paulo II, porém, como vimos, o próprio organizador do evento, pe. Amorth, diz que não.
A Rússia já espalhou seus erros pelo mundo, porque até o islamismo de hoje tem a ver com o comunismo (ou com a mentalidade revolucionária marxista), porque no século passado Said Qutub fez uma interpretação marxista do Corão, que teve aceitação avassaladora.

Os tempos anunciados eram de muitas dores, caso os homens não se emendassem, no entanto, de um jeito ou de outro, por fim o Imaculado Coração de Maria triunfará, como disse Nossa Senhora em Fátima, vindo sobre a terra um tempo de paz, o Reino de Maria anunciado por São Luís Maria Grignon de Montfort.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Lista de músicas favoritas 02

Selecionei mais 10 músicas das minhas favoritas para compartilhar com vocês.

(Clique sobre o título da música)

01 - No llores por mi Argentina (Paloma San Basilio, argentina)
02 - The Rose of Tralee - Mary of Argill (Stuart Burrows, irlandesas)
03 - Dans la vie en vrai (Anne Sylvestre, francesa)
04 - Le plus beau du quartier (Carla Bruni, francesa)
05 - Sous le ciel de Paris (Yves Montand, francesa)
06 - Valsa musette nostálgica (Daniel Thonon, francesa)
07 - Le jardin extraordinaire (Charles Trenet, francesa)
08 - Padam padam (Edith Piaf, francesa)
09 - Por una cabeza (Carlos Gardel, argentina)
10 - Ya Rayah (Rachid Taha, argelina)