quarta-feira, 20 de abril de 2016

Energia psíquica, organização e vida intelectual

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Há uma quantidade de força psíquica que nós podemos gastar nas tarefas diárias. Se tentarmos fazer muitas coisas, terminaremos o dia exaustos sem ter feito muito progresso, mas se estabelecermos um foco, planejando nossas ações, gastaremos nossas energias nas coisas certas e, no final, veremos que fizemos bastante. O pouco acabará sendo muito.

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Não dá para fazer tudo num dia, num mês, num ano. É preciso deixar algumas coisas para o outro dia, outro mês, outro ano e até para a outra vida, porque quando alguém quer fazer tudo, então é que não faz nada.

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Santo Tomás de Aquino produziu uma obra arquitetônica, mas no fim da vida reconheceu que aquilo não era nada perto do que ele agora entrevia. Ele entendeu que havia muita coisa por fazer e que não daria tempo. Teria que deixar para depois.

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O trabalho intelectual gasta energia psíquica. Por isso a inteligência deve ser usada com moderação. Até certo ponto, a mente trabalha atentamente, mas as forças vão se esvaindo até o momento da desatenção total, quando a pessoa lê e não capta nada. Neste instante não adianta ler nem mais uma linha. É preciso repousar, não fazendo nada ou executando um trabalho manual.

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Há pessoas que levam tão a sério o conselho de usar a inteligência com moderação que decidem jamais utilizá-la.

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