quarta-feira, 13 de abril de 2016

Machado de Assis: a força da personalidade e a tradição familiar


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Machado de Assis perdeu a mãe quando era muito novo, perdeu o pai quando tinha 12 anos, era pobre, gago, epilético, mulato numa sociedade escravocrata, não cursou a escola regularmente, começou a trabalhar cedo numa tipografia e se tornou um dos maiores escritores que o Brasil já teve. A sua grande virada literária se deu quando passou por um problema de saúde que quase o levou à morte. Depois disso, ele escreveu Memórias Póstumas de Brás Cubas, em que coloca um defunto autor para contar a história. Com essa obra, Machado transformou o romance brasileiro e não parou mais de escrever obras-primas. O Bruxo do Cosme Velho é uma prova enfática de que a personalidade é a maior força que o ser humano tem.

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Se você olha para os seus pais e fala:
- Poxa, nunca serei um intelectual, porque meu pai é um pedreiro (ou gari ou o que quer que seja) e minha mãe é dona de casa.
Você nunca prestou atenção na vida de Machado de Assis, cujo pai era um pintor de paredes, filho de escravos alforriados, e cuja mãe uma lavadeira vinda dos Açores.

A tradição familiar é importante, mas mais decisivo é o esforço pessoal.

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